3 de maio de 2011

Como é Produzida a Voz Humana

A produção do som depende, basicamente, de ar e da laringe, onde estão as cordas vocais. A laringe é composta por três anéis de cartilagem. Dentro destes anéis, estão as cordas vocais, que são pequenos músculos com grande poder de contração/extensão. São classificadas em verdadeiras e falsas. As verdadeiras (com cerca de 1 cm nos homens e até 1,5 nas mulheres) estão na parte inferior da laringe e as falsas na parte superior. O som da voz normal é produzido pelas verdadeiras e o falsete pelas falsas.

Durante a respiração, as cordas vocais permanecem abertas, enquanto que para a produção de som elas se fecham, e o ar faz pressão, causando uma vibração que produz o som.

Laringe: Cordas Vocais em movimento (vista transversal)


Você sabia?

Existem vários tipos de doenças ligadas à voz, mas normalmente as pessoas só percebem a rouquidão. Em grande parte dos casos, uma doença surge pelo uso errado da voz. Cerca de 20 a 30% da população normalmente apresentam algum tipo de lesão nas pregas vocais. Apesar de benignas, essas lesões podem evoluir para um problema mais grave, como o câncer de laringe, que muitas vezes, aparece em seu estágio inicial como uma simples rouquidão.


Fique atento a esses sintomas

• Rouquidão persistente
• Perda da voz
• Pigarro
• Dor ou ardência na garganta
• Dificuldade para engolir
• Dificuldade para respirar

Quaisquer desses sintomas podem significar algum problema em seu aparelho vocal, desde doenças inflamatórias, tumores benignos e até malignos graves como o câncer de laringe. O Brasil é um dos países com maior incidência dessa doença, que tem grande possibilidade de cura quando diagnosticada no início. Por essas razões, é muito importante consultar um médico otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo sempre que esse quadro clínico se apresentar.


Como cuidar da voz

• Não fumar
• Não forçar a voz
• Não gritar e cochichar
• Manter o volume normal da voz e articular bem as palavras
• Evitar falar excessivamente durante exercícios físicos, quando gripado ou em crise alérgica
• Não pigarrear excessivamente
• Ingerir muito líquido em temperaturas frescas ou ambiente
• Evitar bebidas alcoólicas
• Evitar alimentos que causem azia ou má digestão
• Evitar ambientes com muita poeira, mofo e cheiros fortes


A voz e o trabalho

Cerca de 70% da população ativa utilizam a VOZ como instrumento de trabalho. Em especial, são considerados profissionais da VOZ os professores, leiloeiros, cantores, atores, vendedores ambulantes, advogados, telefonistas, recepcionistas, políticos, líderes religiosos, jornalistas, operadores de telemarketing, entre outros. Portanto, a VOZ deve ser preservada com todo carinho.

30 de abril de 2011

O Diagnóstico Precoce da Surdez - qual o lugar da linguagem?

Cecília Moura PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

Existe um período optimal para a aquisição da linguagem para qualquer indivíduo. Sabe-se que crianças apartadas de uma condição normal de aquisição de linguagem não desenvolverão linguagem de forma normal (RODRIGUES, 1991). Para que isso venha a acontecer é necessária uma relação afetiva num ambiente estimulador. Isso pode vir a não acontecer com bebês surdos que são diagnosticados muito cedo. As famílias podem perder a capacidade de se comunicar com o bebê porque elas acham que o bebê não escuta e que não os vai entender. O bebê precisa ser considerado como alguém que poderá desenvolver linguagem (BOUVET,1990). As funções neurológicas e psíquicas trabalham juntas e há um momento certo para o desenvolvimento da linguagem. Ninguém esperaria que crianças ouvintes sejam expostas tardiamente à linguagem por nenhuma razão. Mas, o diagnóstico precoce da surdez pode fazer com que isso aconteça porque quando a família descobre a surdez de seu filho ela pode parar de falar com ela. Com o diagnóstico precoce que é feito para que a estimulação auditiva comece o mais cedo possível (via aparelhos auditivos ou implantes cocleares) pode haver uma quebra no circuito de comunicação e se poderá privar a criança de
linguagem. Os especialistas argumentam que quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais normal será o desenvolvimento da criança (YOSHINAGA-ITANO, C, 1998). De forma a permitir um desenvolvimento ideal de linguagem oral que não se sabe se irá acontecer ou não os especialistas evitam que uma relação natural mãe/bebê possa vir a acontecer (MADILLO-BERNARD, 2007).
Pretendemos discutir o impacto do diagnóstico precoce no desenvolvimento de bebês surdos no que se refere à forma pela qual a família se dirige ao bebê recém nascido. Pretendemos discutir também o papel que a Libras poderia ter nesse momento do diagnóstico como algo que daria respostas para os pais e propiciaria um desenvolvimento real de linguagem ainda que não seja uma orientação feita aos pais.

25 de abril de 2011

Ferro faz bem para o cérebro das crianças

por Paula Desgualdo
design Darlene Cossentino
foto Alex Silva


Quando o mineral está em baixa no organismo, o cérebro da garotada não se desenvolve como deveria. Daí, aprender o bê-á-bá fica mesmo muito mais difícil.
Reconhecer cores, contar uma história com começo, meio e fim, compreender o que os outros falam, deduzir ordens de grandeza — tudo isso faz parte do desenvolvimento nervoso de uma criança. E o sucesso dessas tarefas, que equivocadamente parecem tão simples aos olhos de um adulto, tem tudo a ver com aquilo que os pequenos comem. “Sem uma alimentação adequada, capaz de garantir o aporte de nutrientes como ferro, o foco e a concentração ficam comprometidos. Daí é mais difícil armazenar novas memórias”, explica a pesquisadora em desenvolvimento humano Elvira Souza Lima, consultora internacional em neurociência e educação de várias instituições de renome.

Um estudo que acaba de ser publicado na Revista Paulista de Pediatria mostra que meninos e meninas com anemia por falta de ferro apresentam problemas de desempenho cognitivo — principalmente na área da linguagem. Ou seja, fica atrás no aprendizado quem está com baixos níveis de hemoglobina — a proteína dos glóbulos vermelhos do sangue que é feita do mineral e que transporta oxigênio. “Analisamos crianças com idade entre 2 e 6 anos”, conta a autora, Juliana Nunes, professora de fonoaudiologia do centro de ensino Fead, em Belo Horizonte. “Nessa fase, a anemia pode provocar graves danos ao cérebro”, acrescenta.

Segundo o Ministério da Saúde, uma em cada cinco crianças brasileiras de todas as classes sociais sofre da doença. Alguns especialistas acham que esse número seja até três vezes maior. “Em geral, o problema é provocado pela falta de ferro no prato”, afirma a pediatra Fernanda Ceragioli Oliveira, da Sociedade de Pediatria de São Paulo. Esse mineral não só entra na receita da hemoglobina como participa da produção de enzimas que ajudam a manter as células cerebrais, os neurônios, sempre ligadas. Sem contar que é importantíssimo para as defesas do corpo.

A atenção deve começar no nascimento. Bebês prematuros requerem sempre um cuidado especial. “Isso porque a estocagem de ferro é feita nos três últimos meses de gestação”, justifica Naylor Oliveira, pediatra e nutrólogo da Sociedade Brasileira de Pediatria. Mas até mesmo crianças aparentemente saudáveis, rechonchudas e coradas podem ser acometidas pelo problema mais tarde. Por isso, não dá para relaxar com a alimentação, confiando apenas nas aparências, nem deixar de seguir as orientações do médico. Para não faltar ferro, é essencial que a dieta infantil inclua carne. Só ela fornece um tipo do mineral, o heme, que é mais bem aproveitado pelo organismo. No caso, as mais ricas são a de boi, de frango e de peixe, nessa ordem. Feijão e outros grãos, além de verduras como couve e rúcula, também carregam o nutriente, mas, para ele ser bem absorvido, necessita do empurrão de fontes de vitamina C, como o suco de laranja. “A verdade é que a criança precisa de um cardápio variado”, lembra Fernanda. Então, combinamos assim: aposente as guloseimas e invista em frutas, verduras, legumes, cereais e, claro, carne. O cérebro do seu filho agradece. E ele, com a desenvoltura de quem se dá bem no território da linguagem, também saberá como agradecer.

A erva-mate contra o mal de Parkinson


Por Anderson Moço
Esse efeito acaba de ser constatado por cientistas da Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina. Depois de testar o extrato da planta em ratos induzidos à doença, eles observaram que algumas de suas substâncias mostraram-se capazes de protegê-los. Em outra investigação os animais receberam o fi toterápico com a medicação tradicional e os resultados foram ainda mais signifi cativos. Parte das cobaias chegou a recuperar completamente os movimentos. O estudo ainda é preliminar, mas já provou que a erva-mate pode ser utilizada na prevenção desse mal degenerativo e também como coadjuvante no tratamento, conta a farmacêutica Luciane Costa Campos, chefe da pesquisa.

FICHA DA PLANTA
Nome científico: Ilex paraguariensis St. Hilaire
Nomes populares: erva-mate, mate, erva-chimarrão, chá-do-brasil
Formas de consumo: na região Sul a bebida, bem concentrada, leva o nome de chimarrão; no Sudeste serve-se o chá quente e gelado; no Centro-Oeste seu nome é tereré, versão tropical do chimarrão, com gelo e limão

Revista Saúde.

Gagueira também é coisa de monarca


Por Theo Ruprecht
“Eu tenho a voz.” A frase é proferida pelo Rei George VI (1895-1952), interpretado pelo ator inglês Colin Firth, em um dos pontos altos do filme O Discurso do Rei. Por si só, ela carrega um forte significado, já que vem de um monarca que lideraria o Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial (1940-1944) — afinal, convencer todos os britânicos de sua capacidade em um período tão conturbado não era nem de perto uma tarefa fácil. Mas a sentença proferida ganha ainda mais peso quando se sabe que George VI, também conhecido como príncipe Albert, sofria com uma intensa gagueira.

Esse tipo de disfluência não é privilégio da nobreza. Atualmente, 5% da população mundial a carrega de maneira passageira, geralmente dos primeiros anos de vida até os 12 anos. Já 1% sempre irá conviver com o problema. “Para falar, vários circuitos cerebrais são envolvidos. É preciso escolher as palavras, organizá-las e até saber como entoá-las”, afirma a fonoaudióloga Inês Maia Ribeiro, presidente do Instituto Brasileiro de Fluência (IBF). “Uma pessoa com gagueira tem dificuldade para unir tudo isso. É um problema de sincronia que ocorre no cérebro”, completa.

Em torno de 55% dos casos, esse distúrbio tem origem nos genes. O restante vem de traumas ou de males como o famoso acidente vascular cerebral. É que se ele atingir uma região específica do encéfalo pode culminar em bloqueios na hora de se comunicar. Com tudo isso, já deu para perceber que a questão não está na boca, no nariz, na língua ou nas cordas vocais, por mais que, em última instância, sejam eles os responsáveis por emitir o som. “Já se chegou a usar métodos extremamente arcaicos para lidar com a gagueira, como colocar próteses na língua”, revela Clara Rocha, fonoaudióloga do Grupo Microsom, em São Paulo. Sabe quem teve que passar por isso? George VI.
Sorte que, depois de submetido a técnicas hoje sabidamente ineficientes, o rei conheceu o terapeuta Lionel Logue, interpretado no longa metragem pelo australiano Geoffrey Rush. Ele seria o que hoje chamamos de fonoaudiólogo. São esses profissionais que possuem o conhecimento necessário para atenuar os efeitos desse curto circuito na massa cinzenta. “Por meio de técnicas específicas, tentamos ativar outras vias no cérebro”, aponta Clara. “Há pesquisas científicas mostrando que, após o tratamento, as áreas cerebrais de um indivíduo com esse problema estão mais parecidas com as de sujeitos fluentes”, corrobora Inês. Durante as sessões, a musculatura responsável pela fala, muitas vezes desequilibrada em decorrência da pane na cabeça, também é trabalhada para relaxar e fazer seu serviço a contento.

Hoje, sabe-se da importância do diagnóstico precoce. “Se a criança ficar mais de seis meses gaguejando, procure um especialista”, recomenda Inês. Isso porque, quanto mais cedo começa o tratamento, maiores são as chances de controlar o transtorno. Ele pode não ter cura, porém, como bem mostrou o Rei George VI, não impede ninguém de compartilhar sua ideias, suas histórias e a sua saúde com muita gente.

Revista Saúde

3 de abril de 2010

HC inaugura brinquedoteca para implantar terapia filial


31/03/2010 - 12h37
Folha de São Paulo

O Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP inaugurou nesta quarta-feira (31) uma brinquedoteca terapêutica. A sala será usada no atendimento de crianças e adolescentes vinculadas ao ambulatório, hospital dia e unidade de internação do Sepia (Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência).

Nova brinquedoteca inaugurada no Hospital das Clínicas da USP vai permitir metódo no qual pais são agentes terapêuticos dos filhos

O novo espaço servirá para que a equipe do Sepia coloque em prática intervenções terapêuticas baseadas em diferentes modelos de atendimento, entre eles a terapia filial, inédita no Brasil, no qual os pais atuam como agentes terapêuticos de seus próprios filhos, em casa.

Na terapia filial, os pais (ou a mãe ou pai) passam por treinamento e são orientados na forma de brincar com seus filhos, aprendendo eles mesmos a brincarem. O responsável é estimulado a observar seu filho na hora da brincadeira, ouvindo-o de forma reflexiva, reconhecendo e respondendo aos sentimentos da criança, atuando na construção e fortalecimento da auto estima.

Segundo o Instituto, as crianças têm prazer em todas as experiências da brincadeira. Ao brincar a criança desloca para o exterior seus medos, angústias e problemas internos, dominando-os por meio da ação. Através do brinquedo a criança lida criativamente com a realidade externa.

Ainda de acordo com a assesoria, a brinquedoteca terapêutica contribui para a diminuição da ansiedade decorrente da situação de sofrimento vivida pelo paciente.

A brinquedoteca terapêutica tem como base projeto de decoração padrão dos brinquedos Lego, ou seja, uso de formas geométricas e cores. A meta da sala, segundo a assessoria do hospital, é atender 40 crianças/adolescentes e 40 cuidadores todos os dias.

Perda auditiva pode ser agravada pela poluição sonora



Reportagem do site Uol | 03/04/2010
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A poluição sonora é uma realidade no estilo de vida moderno, especialmente nas grandes cidades e afeta a saúde das pessoas dos mais diversos modos, especialmente a audição
A poluição sonora ocorre quando o som altera a condição normal de audição num determinado ambiente. Embora ela não se acumule no ambiente, como outros agentes poluentes, ela pode causar vários danos à audição, à qualidade de vida e bem-estar das pessoas.

“O ruído é o que mais colabora para a existência da poluição sonora e é provocado pelo som excessivo das ruas e avenidas, canteiros de obras, meios de transporte, áreas de recreação, por exemplo. Estes sons promovem desarmonia e provocam efeitos negativos para o sistema auditivo das pessoas, além de provocar alterações comportamentais e orgânicas”, revela Julio Miranda Gil, otorrinolaringologista, especialista em cirurgia plástica facial, e médico colaborador do Grupo de Cirurgia Plástica Facial do Hospital das Clínicas.

Para entender mais como o uso frequente de fones de ouvido com altura inadequada, ambientes de baladas e outros fatores externos podem influenciar na perda auditiva, Julio Gil indica como se prevenir contra os danos acústicos.

1. A população urbana está em constante exposição a barulhos ou ruídos, seja no ambiente de trabalho, nas ruas, ou, até mesmo, em ambientes de lazer. Como esta poluição sonora pode causar traumas auditivos?

Os traumas auditivos, ou ainda, as perdas auditivas induzidas por níveis de pressão sonora elevados, sempre foram considerados doenças ocupacionais que surgem durante um emprego que o trabalhador não usa o equipamento de proteção adequado. Mas, o que se vê hoje em dia, é muito barulho causado pelo trânsito e por diversas atividades de lazer como ouvir música com som muito alto e fones de ouvido ou ainda frequentar discotecas. Estes dois fatores somados são a segunda causa mais comum de perda auditiva, com 30% dos casos.

2. Como se prevenir em situações de pressão sonora elevada?

A prevenção começa a partir do conhecimento de que a perda auditiva está relacionada com o volume do barulho e o tempo de exposição. Então, se a pessoa está em uma discoteca, onde o volume da música e dos ruídos podem chegar a 100dB (decibéis), especialmente próximo às caixas de som, ela deve procurar ir para uma área externa ou mais calma por cerca de 15 minutos para o sistema auditivo se reparar. Isso vale também para situações de trânsito, em que os barulhos podem chegar até 105 decibéis. Quem trabalha próximo a pontos de ônibus ou ruas movimentadas, por exemplo, deve fazer uso de abafadores de ouvido. Aqueles que estão só de passagem devem procurar ficar nesse ambiente por, no máximo, 1 hora.

3. Como fica a saúde auditiva quando um indivíduo usa frequentemente fone de ouvido com um som acima do permitido?

Perto de 5% das perdas auditivas são creditadas ao uso de MP3 ou outros aparelhos eletrônicos. Assim como o trabalhador exposto a um ruído em uma metalúrgica, o paciente que usa o fone de ouvido por tempo prolongado e com volume alto pode desenvolver perda auditiva. Por isso, a orientação é que o volume do fone de ouvido deva ser ajustado em um ambiente silencioso. Conforme a pessoa vai a rua ou a algum lugar com ruído externo, o volume deste som NÃO deve ser aumentado, o mesmo valendo para quando se escuta música dentro do carro. O ideal é ajustar o volume sempre no silêncio e não ir aumentando conforme se aproxima do trânsito com a janela aberta. Se o som do fone de ouvido é percebido por alguém a mais de 1 metro de distância, é sinal que está muito alto. Opte sempre pelos aparelhos mais modernos que possuem limitador de volume e, mesmo assim, acerte o volume para 60% do limite do aparelho, no máximo.

4. Qual o nível de decibéis permitido para o ouvido?

Os limites de tolerância para ruído ou barulho variam de acordo com a intensidade (volume) e o tempo de exposição, sendo que esta começa a ser lesiva a partir de 85dB. Por exemplo, a 85dB o indivíduo pode permanecer até 8 horas neste volume, a 90dB, 4 horas, 100dB 1 hora, 110dB por 15 minutos e 115dB por 7 minutos.

5. Uma pessoa exposta constantemente a ruídos chega a ter algum tipo de perda auditiva? Em que grau?

A perda auditiva pode permanecer e tende a ser maior quanto mais tempo a pessoa é exposta. A perda costuma ser neurossensorial, ou seja, acomete o nervo auditivo, é irreversível e pode ser de leve a moderada, com perda de até 40% da audição.

6. Uma pessoa que tem por hábito falar num tom alto pode ter predisposição a ter perda auditiva?

Toda pessoa que fala em um tom alto deve ser submetida a uma audiometria, embora na maioria dos casos é um costume individual ou familiar, como o de ouvir música e televisão muito alto.

7. Quais os principais fatores envolvidos com a perda auditiva?

Existe a exposição ao ruído e a predisposição individual, sendo que se sabe que o paciente branco é mais susceptível que o negro e, principalmente, os com olhos azuis.

8. Como é realizado o diagnóstico de perda auditiva?

Deve ser realizada em consulta médica, onde se faz exame físico específico dos ouvidos e após um exame audiométrico.

9. É possível reverter um quadro onde o paciente apresenta algum trauma auditivo?

Se o trauma for agudo existem algumas medicações possíveis, porém se for crônico é irreversível.